(Hani Mohammed / AP Photo)
O governo federal confirmou ontem que um número não revelado de canadianos foram retirados do Iémen, no meio de relatos dos meios de comunicação russos de que o Kremlin os tinha ajudado a sair, noticiou a Canadian Press.
O porta-voz dos Negócios Estrangeiros John Babcock, disse através de e-mail, no sábado, que tinham conhecimento de que os canadianos tinham partido do Iémen em segurança.
A agência de notícias russa TASS informou na sexta-feira que dois aviões russos trouxeram 284 pessoas do Iémen para Moscovo, na quinta-feira, incluindo cidadãos canadianos e polacos.
Por seu lado, a agência de notícias chinesa Xinhua informou no sábado que um navio de guerra chinês retirou cerca de 225 cidadãos estrangeiros do Iémen, incluindo um canadiano, levando-os para Djibouti, na África Oriental.
Babcock não confirmaria a participação da Rússia, mas disse que a capacidade do Canadá para prestar toda a assistência consular no Iémen é “extremamente limitada”.
Babcock também disse que o ministério dos Negócios Estrangeiros tem aconselhado, desde 2008, os canadianos relativamente a todas as viagens para o Iémen.
Estima-se que mais de 500 pessoas foram mortas no Iémen nas últimas duas semanas, em resultado dos combates entre as forças governamentais e os rebeldes xiitas.
A noticiada assistência da Rússia aos canadianos no Iémen, acontece no meio de recentes tensões entre o Canadá e a Rússia, em relação ao conflito na Ucrânia.