ORGANIZAÇÕES PORTUGUESAS HÁ DOIS MESES À ESPERA DE REFUGIADOS

LusaLisboa, 04 nov (Lusa) — A presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR) considerou hoje “inadmissível” que as organizações nacionais estejam há dois meses à espera dos refugiados, que vivem situações dramáticas nos campos onde aguardam transferência.

A decisão de Portugal acolher cerca de 4.500 pessoas, ao abrigo do Programa de Relocalização de Refugiados na União Europeia (UE), foi avançada em setembro passado e as organizações envolvidas neste processo criaram um plano de acolhimento, mas continuam ser saber a data da chegada do primeiro grupo.

“A situação é inadmissível e choca, perante a necessidade de saída urgente de pessoas. É chocante que o ritmo seja tão lento”, criticou Teresa Tito de Morais, em declarações hoje à agência Lusa, acrescentando que “a espera está a ser pesada, porque os dispositivos estão preparados para acolher as pessoas, mas elas não vêm”.