OPOSIÇÃO RENOVA PEDIDO DE DEMISSÃO DE DEB MATTHEWS

Deb Matthews faz o seu caminho através da legislatura no Queens Park. Foto de arquivo. (The Canadian Press / Chris Young)
Deb Matthews faz o seu caminho através da legislatura no Queens Park. Foto de arquivo. (The Canadian Press / Chris Young)
Deb Matthews faz o seu caminho através da legislatura no Queens Park. Foto de arquivo. (The Canadian Press / Chris Young)
Deb Matthews faz o seu caminho através da legislatura no Queens Park. Foto de arquivo. (The Canadian Press / Chris Young)

Os Conservadores do Ontário estão a pedir à vice primeira-ministra e Presidente do Conselho do Tesouro, Deb Matthews, que se demita, no seguimento das alegações de que ela sabia sobre os problemas na Ornge, antes da notícia do escândalo, mas não conseguiu agir, avançou a CP24 na segunda-feira.
Num comunicado de imprensa emitido na segunda-feira, o líder interino do PC, Jim Wilson, disse que Matthews deve demitir-se face à forma como lidou com o escândalo dos gastos no serviço de ambulância aérea da Ornge, que se desenrolou sob o seu mandato como ministra da Saúde em 2011.
Wilson salientou que uma carta fornecida à Comissão responsável pela investigação do escândalo na Ornge, e divulgada pelo seu partido na segunda-feira, indica que Matthews sabia sobre os problemas na agência, mais cedo do que admitiu.
A carta foi enviada para Matthews pela Ontario Air Transport Association, em 4 de maio de 2011, quando ela era ministra da Saúde. Esta detalha as principais preocupações sobre as operações no serviço de ambulância aérea.
“A Ornge está a sofrer de problemas básicos de governação, conflitos de interesse, e uma falta de fiscalização, nenhuma transparência, e pouca, se nenhuma prestação de contas”, diz a carta.
Esta lista as preocupações sobre conflitos de interesse entre os executivos e uma falha em colaborar com as principais partes interessadas.
Embora os Conservadores tenham reconhecido que o governo respondeu à carta, estes dizem que não agiu com a rapidez necessária.
Um Comité legislativo também descobriu que os liberais ignoraram “bandeiras vermelhas” sobre as operações na Ornge.
Na semana passada, Matthews apresentou uma nova legislação que vai estipular um limite nos salários de algumas agências do governo que foram envolvidas em escândalos, ao longo dos últimos anos, incluindo a Ornge e a eHealth Ontario.
Os partidos de oposição têm atacado os liberais por causa dos luxuosos salários e pacotes de indemnização pagos aos executivos que supervisionaram as agências do governo ao longo dos anos. Os pagamentos incluíram um pacote de $406.000 para o ex-CEO da eHealth e $9.3 milhões para o ex-CEO da Ornge, Chris Mazza.
Os liberais disseram que a Ornge escondeu impropriedades financeiras através de uma estrutura organizacional complexa.
Na segunda-feira, a primeira-ministra Kathleen Wynne defendeu Matthews e afirmou que os partidos da oposição devem apoiar a nova legislação que vai acrescentar fiscalização sobre a organização.