Estado dos EUA viajou de Israel para Cairo falando em progressos para alcançar uma trégua.
John Kerry pediu quinta-feira aos seus homólogos do Qatar e Turquia, dois aliados do Hamas, para colocarem pressão sobre o movimento islâmico palestiniano de modo a convencê-lo a aceitar um cessar-fogo uma vez que o líder do Hamas, Khaled Meshaal, vive exilado no Qatar.
Antes de qualquer cessar-fogo, o Hamas exige que Israel se comprometa a levantar o bloqueio que dura há oito anos na Faixa de Gaza, região onde se acumulam na pobreza cerca de 1,8 milhões de pessoas.
O estado de Israel tem sido cada vez mais críticado, pelos ataques aos direitos humanos e na quinta-feira, o chefe das operações humanitárias da ONU, Valerie Amos, afirmou mesmo que era quase impossível para os civis, fugirem dos ataques e encontrarem abrigo naquela faixa de terra de 362 km2.
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas decidiu enviar uma missão para o terreno e investigar possíveis “crimes de guerra” cometidos pelo exército israelita, condenando os ataques indiscriminados contra áreas civis. O anúncio desta investigação terá irritado Netanyahu que reagiu dizendo que se trata duma paródia de justiça ausando de novo o Hamas de utilizar a população de Gaza como escudo humano e escondendo as suas armas e centros operacionais em hospitais, escolas e mesquitas.