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Com lágrimas e flores amarelas, milhares de admiradores e leitores despediram-se do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez numa cerimónia oficial na noite de segunda-feira junto ao Palácio de Belas Artes, na Cidade do México e esta última despedida ao escritor foi feita com as suas cinzas depositadas no local.
O Prémio Nobel da Literatura em 1982 e uma das maiores figuras latino-americanas das letras, Garcia Márquez morreu aos 87 anos na quinta-feira, dia 17, na capital mexicana, uma semana depois de deixar o hospital com um quadro de pneumonia e infeção urinária.
“Venho porque sempre quis dizer-lhe como era importante, e por vergonha e por vê-lo tão grande nunca lhe fiz saber, nem sequer por carta”, disse, com lágrimas nos olhos, a bióloga mexicana Monserrat Paredes, de 27 anos, que estava na enorme fila formada em frente ao edifício e como esta jovem, muitos levavam flores amarelas, as favoritas do escritor, e outros portavam exemplares de seus livros ou cartazes com frases como “Gabo vive”.