Eu, na política, nunca me movimentei pelo ódio pessoal. O ódio cega-nos, torna-nos insensatos, faz-nos mentir, torna-nos por vezes até ridículos. Eu, em relação ao senhor presidente da Câmara do Porto e em relação a qualquer outro político português, não tenho ódio, tenho respeito.” A frase é do candidato à Câmara do Porto e autarca de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes.
Rui Rio, o ainda presidente da Câmara da Invicta, afirmou terça-feira à noite, na RTP 1, que Menezes “vai destruir o que foi feito” no concelho, que não o apoia e que o autarca de Gaia lhe fez mais oposição do que o próprio PS. Na resposta, Couto dos Santos, porta-voz da campanha de Menezes, começou, logo pela manhã, a classificar as declarações de “muito baixo nível”.
“Exageradas”, acrescentou de seguida Virgílio Macedo, líder da distrital do PSD//Porto. Contudo, o dirigente sustentou que não acreditava que a posição de Rio prejudicasse a candidatura de Menezes no Porto. Isto, apesar de no PSD se temer que estas declarações possam baralhar as contas na campanha autárquica.
O também ex-líder do PSD defendeu que tudo fará para que o autarca do Porto termine o mandato com “dignidade”.