NO NORTE DE MOÇAMBIQUE PEDEM-SE REFORÇOS, UM MÊS APÓS ATAQUES

LusaMocímboa da Praia, Moçambique, 02 nov (Lusa) – Passou um mês sobre os confrontos, mas devia levar anos até os reforços saírem de Mocímboa da Praia, diz à Lusa o líder muçulmano que acredita ter sido o primeiro alvo da lista do grupo armado que atacou a vila.

“É preciso que o Governo empregue o seu esforço, [que faça] tudo para prevenir que isto volte a acontecer” e não bastam reforços por “um dia, nem dois meses, tem que levar até anos” de presença de várias autoridades e instituições, refere Amade Suleimane Juma.

Mocímboa ficou sitiada, sob tiroteio durante dois dias, 05 e 06 de outubro: dois polícias morreram, outros quatro agentes da autoridade terão perdido a vida numa emboscada, na semana seguinte, enquanto mais de 20 agressores de inspiração radical islâmica, parte dos quais da vila, já são dados como mortos.