MUDANÇA DO CLIMA VAI INUNDAR LISBOA

Segundo o IPMA, o estuário do Tejo, onde está localizada Lisboa, é um dos mais sensíveis às mudanças climáticas. (PEDRO CATARINO)
Segundo o IPMA, o estuário do Tejo, onde está localizada Lisboa, é um dos mais sensíveis às mudanças climáticas. (PEDRO CATARINO)
Segundo o IPMA, o estuário do Tejo, onde está localizada Lisboa, é um dos mais sensíveis às mudanças climáticas. (PEDRO CATARINO)
Segundo o IPMA, o estuário do Tejo, onde está localizada Lisboa, é um dos mais sensíveis às mudanças climáticas.
(PEDRO CATARINO)

Agência Portuguesa do Ambiente diz que o País tem de se adaptar ao clima do futuro. Produção agrícola será menor perante o aquecimento.
Lisboa será uma das cidades mais expostas aos efeitos nocivos resultantes do aquecimento global e da consequente subida do nível do mar, resultante do degelo do Ártico.
Para o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, é preciso “repensar as cidades tendo em conta a necessidade de adotar um clima futuro diferente”. Uma mudança resultante da temperatura que pode vir a aumentar 4,8ºC. Até final do século e o nível do mar irá também subir até 82 centímetros, segundo revela o último relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, divulgado na sexta-feira.
A apresentação do trabalho levou especialistas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a alertarem ontem para os efeitos devastadores que serão registados nos estuários e rias portuguesas, provocando uma redução da produção agrícola. “A verificar-se a subida do nível do mar e a consolidar-se será necessário tomar medidas para proteger o Litoral”, disse ao CM Pedro Viterbo, diretor do IPMA, e um dos investigadores que participou na elaboração do relatório.