Navalny morreu a 16 de fevereiro numa colónia penal russa, onde cumpria pena alegadamente por causar problemas a Vladimir Putin, enquanto membro da oposição.
Duas semanas após a morte de Navalny, o Canadá sancionou seis russos, por envolvimento na prisão, envenenamento e morte do líder da oposição a Putin.
Contudo, a Rússia negou qualquer envolvimento com a morte de Navalny, alegando que ele desmaiou enquanto passeava pela prisão e não o conseguiram reanimar.
O Canadá não está convencido e Justin Trudeau, primeiro ministro canadiano, manifestou-se em relação a esta morte, logo após a mesma, defendendo que Putin o fez por se sentir fraco em relação à possibilidade de ter oposição.
Na penúltima semana de junho, Yulia Navalnaya visitou Ottawa, para se reunir com Justin Trudeau e com a ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly.
Em simultâneo com esta visita, o Canadá anunciou novas sanções a mais 13 russos, do serviço de inteligência, força policial e sistema penitenciário, por envolvimento na morte de Navalny.
Joly considera o Kremlin responsável pela morte de Navalny e fez questão de o partilhar com Navalnaya.
Navalnaya quer que a justiça seja feita e prometeu continuar com o trabalho do falecido marido no âmbito da anticorrupção.