A ponte Champlin é essencial para o conjunto da economia nacional e muitas vozes ainda se levantam para denunciar a “injustiça” perante a qual Harper insiste em afirmar que os utilizadores devem pagar pelo preço da estrutura. A questão da portagem na ponte, que deve ser substituída com urgência, e que se destina a financiar os custos da obra, levaram os presidentes das câmaras municipais diretamente ligadas a esta situação, Montreal e Longueuil, ao senado em Ottawa. Perante o comité senatorial, Denis Coderre e Caroline St-Hilaire, deixaram patente a sua opinião e insatisfação no que toca às decisões vindas da capital.
A ponte é para o Canadá e não apenas para Montreal e arredores. Trata-se de uma afronta à economia geral que não pode ser subsidiada à custa dos utilizadores. O impacto da portagem pode vir, inclusive, a prejudicar o desenvolvimento económico tanto em Montreal – afastando trabalhadores e empresas – como na margem sul. Apresentaram também um relatório apreciativo acerca do projeto-lei C-31, que enquadra a construção da nova ponte destinada a unir ambas as margens do Saint-Laurent.