Maputo, 09 out (Lusa) – Debaixo de um sol inclemente, umas vinte mulheres da Frelimo cumprem a sua rotina do momento, ensinar aos moradores dos caóticos subúrbios de Maputo como pôr um X em Filipe Nyusi e no “tambor e maçaroca”.
No bairro das Mahotas, arredores de Maputo, o primeiro destino da campanha porta-a-porta das militantes da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), o dia promete ser fácil. A primeira casa que visitam, com um pedido de licença já no quintal, ostenta na fachada um cartaz com a imagem do candidato presidencial do partido, Filipe Nyusi.
A “presença” de Nyusi na residência tem uma explicação: o dono é um combatente da guerra de libertação, que a Frelimo travou contra o colonialismo português até à independência do país, em 1975.