Muxúnguè, Moçambique, 15 out (Lusa) – As eleições gerais em Moçambique começaram hoje com longas filas na vila onde começaram os confrontos entre exército e Renamo, e eleitores divididos entre o medo de novo conflito e a confiança na escolha de “um Governo responsável”.
“Vim votar para ter uma decisão digna, escolher um presidente que possa resolver os problemas do país”, disse à Lusa, Selma Fernandes, professora, lamentando os violentos confrontos militares na região, oficialmente encerrados a 05 de setembro, e esperando que da votação de hoje saia “um governo digno e Presidente responsável”.
Em abril de 2013, homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição em Moçambique, atacaram o comando da Polícia de Muxúnguè, Sofala, centro do país, em retaliação contra a invasão e ocupação da sua sede pelo exército.