Lisboa, 05 set (Lusa) — As eleições gerais em Moçambique apresentam muitas incertezas e existe o risco de os resultados poderem fazer regressar a tensão militar no terreno, alerta um analista da Economist Intelligence Unit (EIU).
Os últimos meses têm sido marcados pela tensão militares entre elementos afetos à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e as tropas do Governo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, permaneceu muito tempo em parte incerta, escapando aos ataques feitos pelas tropas governamentais.
Depois de vários incidentes, foi assinado um novo acordo entre a Renamo e o governo, pouco antes do início da campanha para as eleições gerais de 15 de outubro, mas esta paz pode ser ameaçada com resultados eleitorais excessivamente negativos para aquele movimento rebelde.