O presidente do Banco BIC já conseguiu recuperar todos os objectos valiosos furtados há uma semana do quarto do hotel da Quinta do Lago, onde se encontrava de férias.
Mira Amaral foi uma das vítimas da rede internacional de ladrões que se dedicava a fazer assaltos em hotéis de luxo e praias. Dois dos assaltantes, de nacionalidade argelina, já foram detidos pela GNR de Loulé e colocados em prisão preventiva. Os ladrões, ao que o CM apurou, furtaram ao banqueiro o cartão de acesso ao hotel, juntamente com o número do quarto. De seguida entraram na unidade hoteleira e invadiram o quarto, de onde levaram duas malas, uma colecção de relógios Swatch, um iPad, sapatos e as joias da mulher de Mira Amaral. O furto do cartão de acesso ao hotel aconteceu na praia do Gigi, frequentada por várias figuras públicas, entre elas Marcelo Rebelo de Sousa e a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves.
O banqueiro referiu ao CM que, no caso das jóias da mulher, “não estava em causa o valor material, mas sim o facto de serem jóias de família e por isso de valor inestimável”. Também a colecção de relógios Swatch tem para o ex-governante um valor sentimental, uma vez que, sempre que vai de férias, leva os vários modelos, de diversas cores, para condizer com as roupas de verão. “Cada um tem a sua mania, esta é a minha”, referiu Mira Amaral ao CM.
O presidente do BIC afirmou “estar aliviado” por ter recuperado os bens valiosos e elogiou o trabalho da GNR de Loulé, que encontrou os bens furtados. As imagens de videovigilância do hotel foram essenciais para a identificação dos assaltantes. Ontem, o ex-governante deslocou-se a Loulé para recuperar os bens furtados, e assume alguma culpa, por ter juntado o cartão de acesso ao hotel com o número do quarto. “É a mesma coisa que ter o cartão multibanco junto como código de segurança”, lamentou.