MIGRANTES NÃO QUALIFICADOS DE MACAU À MERCÊ DE UMA POLÍTICA “POUCO HUMANA”

LusaMacau, China, 13 jan (Lusa) — Salários baixos e dias longos de trabalho com apenas uma folga semanal, muitas vezes aproveitada para fazer biscates, são o denominador comum dos trabalhadores migrantes não especializados em Macau, cada vez mais pressionados pelo custo de vida.

Mais de 100 mil dos 167.272 trabalhadores não residentes de Macau são oriundos do interior da China. Filipinas e Vietname completam os três primeiros lugares da tabela, com 21.263 e 13.344 nacionais desses países com visto de trabalho no território, segundo os mais recentes dados do Gabinete para os Recursos Humanos. A população está estimada em 631.00 pessoas.

“A maioria dos trabalhadores não especializados em Macau vem do interior da China e dos países do sudeste asiático, onde não há muitas oportunidades de trabalho”, afirma Larry So, professor do Instituto Politécnico (IPM), por ocasião do Dia Mundial do Migrante e Refugiago, que se celebra dia 14.