A decisão de usar um medicamento experimental para tratar dois americanos infetados com Ébola, enquanto quase mil africanos já morreram devido à doença, gerou controvérsia, mas peritos dos Estados Unidos afirmam que o uso foi eticamente justificado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou quarta-feira que está a preparar uma reunião especial na próxima semana para debater o uso de drogas experimentais no combate à epidemia, após dois americanos terem sido tratados com um medicamento denominado ZMapp, tendo começado a apresentar melhorias depois de lhes ter sido ministrado o medicamento, que está ainda na fase de teste em animais.
Estas notícias levaram a vários pedidos de que o medicamento seja enviado para a Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, os países mais afetados pela epidemia.