MANIFESTANTES CONDENAM ACÇÃO POLICIAL NA MORTE DE JOVEM

Manifestantes marcham ao longo da Dundas Street (Brian Carr/CP24.com)
Manifestantes marcham ao longo da Dundas Street (Brian Carr/CP24.com)
Manifestantes marcham ao longo da Dundas Street (Brian Carr/CP24.com)
Manifestantes marcham ao longo da Dundas Street (Brian Carr/CP24.com)

Centenas de pessoas, entre familiares e amigos de Sammy Yatim, 18 anos, marcharam na segunda-feira para o local do tiroteio fatal, que envolveu o adolescente e a polícia no fim de semana.
Os manifestantes revoltados, alguns cantando “Vergonha!” e “Homicídio!” reuniram-se na Yonge-Dundas Square por volta das 17:00 e começaram a caminhar em direção à Dundas Street West, perto da Grace Street, local onde um policial atingiu Yatim várias vezes enquanto ele estava sozinho num elétrico da TTC, supostamente empunhando uma faca.
A marcha estava prevista terminar na sede da 14ª Divisão, próximo da College Street e Dovercourt Road. A mãe de Yatim estava presente na manifestação, depois de voar para Toronto a partir da Síria. Visivelmente emocionada, esta usava uma t’shirt que dizia: “Protejam-nos dos nossos protetores”. Pouco tempo antes da manifestação ter início, foi veiculado que o policial envolvido no tiroteio tinha sido suspenso, com direito a pagamento.
O presidente da Toronto Police Association, Mike McCormack, referiu que o oficial suspenso (no cargo há seis anos) está “devastado” e exortou o público a não tirar conclusões precipitadas, até que todos os fatos venham à tona.
Logo pela manhã de segunda-feira, o chefe da polícia, Bill Blair, adiantou que iria conduzir uma revisão nas políticas policiais, procedimentos e formação, no seguimento do incidente fatal.
O relatório de Blair deverá estar concluído dentro de 30 dias, logo após que os resultados da Unidade de Investigações Especiais (SIU) forem submetidos.
O chefe admitiu que havia muitas questões não respondidas a rodear o tiroteio e ofereceu as suas condolências à família de Yatim.
A primeira-ministra do Ontário, Kathleen Wynne, considerou a morte de Yatim uma “situação trágica”.