MALALA YOUSAFZAI NOMEADA PARA CIDADÃ HONORÁRIA DO CANADÁ

Malala Yousafzai diz adeus depois de ter alta de um hospital britânico para continuar a sua reabilitação, na casa temporária da sua família na Inglaterra. (THE ASSOCIATED PRESS / Queen Elizabeth Hospital Birmingham)
Malala Yousafzai diz adeus depois de ter alta de um hospital britânico para continuar a sua reabilitação, na casa temporária da sua família na Inglaterra. (THE ASSOCIATED PRESS / Queen Elizabeth Hospital Birmingham)
Malala Yousafzai diz adeus depois de ter alta de um hospital britânico para continuar a sua reabilitação, na casa temporária da sua família na Inglaterra. (THE ASSOCIATED PRESS / Queen Elizabeth Hospital Birmingham)
Malala Yousafzai diz adeus depois de ter alta de um hospital britânico para continuar a sua reabilitação, na casa temporária da sua família na Inglaterra.
(THE ASSOCIATED PRESS / Queen Elizabeth Hospital Birmingham)

Malala Yousafzai, uma defensora da educação das raparigas e alvo de uma tentativa de assassinato Taliban, será reconhecida como uma cidadã canadiana honorária.
Uma fonte do governo confirmava que durante o discurso do trono (dia 17 – durante a reabertura do Parlamento) iria ser conferida a honra à figura internacional de 16 anos de idade.
Yousafzai foi baleada na cabeça no Paquistão pelos Taliban, em outubro de 2012, enquanto se dirigia de casa para a escola num autocarro.
O primeiro-ministro Stephen Harper, reuniu-se com Yousafzai, em Nova York, no dia 26 de setembro, onde ela discutiu os seus esforços para promover a educação para mulheres e meninas. Harper convidou-a também a visitar o Canadá.
Yousafzai, que agora vive na Inglaterra com a sua família, foi a mais nova candidata – já na semana passada – para o Prémio Nobel da Paz, que foi ganho pela Organização para a Proibição de Armas Químicas.
O seu livro de memórias, “Eu sou Malala”, foi publicado na semana passada.
Yousafzai vai tornar-se apenas a sexta figura internacional a receber a cidadania canadiana honorária. A honra foi anteriormente concedida a Nelson Mandela, Raoul Wallenberg, o Dalai Lama, Aung San Suu Kyi e o Aga Khan.