MAIS PORTUGUESES DECLARAM FALÊNCIA

A pobreza está a alastrar em Portugal, o que se reflete no aumento das famílias na falência
A pobreza está a alastrar em Portugal, o que se reflete no aumento das famílias na falência
A pobreza está a alastrar em Portugal, o que se reflete no aumento das famílias na falência
A pobreza está a alastrar em Portugal, o que se reflete no aumento das famílias na falência

Os tribunais portugueses decretaram 4149 insolvências nos primeiros três meses do ano, a maioria das quais (2598) referentes a pessoas singulares. Isto significa que, por dia, 29 pessoas abrem falência.
De acordo com as estatísticas trimestrais sobre processos de falência, ontem reveladas pela Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), o número de processos entrados baixou pela primeira vez desde 2007, mas verifica-se um aumento significativo do peso das pessoas singulares no total de casos: 62,6 por cento. Comparando com o mesmo período do ano passado, neste segmento houve um aumento de 5,5 porcento. Já tendo em conta os dados desde 2007, quando as insolvências individuais se situavam nos 17%, o valor atual é quatro vezes superior ao registado há seis anos.
Quanto às pessoas coletivas, representam 37 por cento do total de falências, sendo que o setor mais afetado é o comércio, seguido da construção, indústrias e alojamento.
Também ontem, a DGPJ divulgou os últimos dados sobre ações executivas cíveis pendentes, segundo os quais houve um decréscimo de 3,3 por cento no início do ano. Ainda assim, há 1,2 milhões de casos nos tribunais.