MAIORIA DOS TORONTENSES APOIA PROIBIÇÃO DO “CARDING” ARBITRÁRIO POR PARTE DA POLÍCIA

poll (carding)A maioria dos Torontenses apoia o objetivo do governo provincial de proibir a prática controversa de “carding” arbitrário por parte da polícia, de acordo com uma sondagem recentemente divulgada.
A sondagem da Forum Research, que entrevistou 812 eleitores de Toronto, descobriu que 55 por cento das pessoas apoiam a proibição, enquanto apenas 29 por cento desaprovam a ideia de acabar com a prática.
A desaprovação foi mais forte entre as pessoas de meia-idade, com 39 por cento entre as idades de 45 a 54, e 36 por cento entre as idades de 55 a 64 anos.
No mês passado, o ministro de Segurança Comunitária do Ontário Yasir Naqvi anunciou que a província irá proibir quaisquer operações arbitrárias ou aleatórias por parte da polícia, que estão a recolher informações onde não há atividade suspeita ou causa para a polícia mandar parar a pessoa.
A província prometeu fornecer orientações claras sobre quando a polícia pode parar membros do público, que informações eles podem recolher e como a informação pode ser recolhida.
Perto de 50 por cento dos inquiridos não viu o “carding” como um método eficaz para prevenir a criminalidade, enquanto 29 por cento disseram valorizar o que a polícia define como instrumento de investigação.
A sondagem também pesquisou a popularidade do presidente de Toronto John Tory, do chefe de polícia Mark Saunders e do vereador municipal Rob Ford.
De acordo com a sondagem, o índice de popularidade de Tory está num nível sem precedentes. Oito em cada dez (77 por cento) dos inquiridos dizem apoiar o trabalho que o presidente está a fazer.
O Chefe Saunders também parece ter visto um salto nos seus índices de popularidade. A sondagem sugere que a sua popularidade subiu de menos de 45 por cento em agosto para mais de metade (52 por cento).
O índice de popularidade de Ford também está em ascensão, passando de cerca de um terço em agosto (34 por cento) para 38 por cento.
A sondagem, que foi realizada em 16 de novembro, tem uma margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais.
Fonte: CP24