MÃE DE BEBÉ DA MADEIRA DETIDA POR SUSPEITA DE TENTAR VENDER O PRÓPRIO FILHO

Madeira
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A mãe do Daniel, a criança que desapareceu na Madeira e reapareceu sozinha na floresta 3 dias depois, voltou hoje a ser ouvida com o novo companheiro pela Polícia Judiciária.

Lídia Freitas é suspeita de ter encenado o crime e poderia estar a preparar-se para vender a criança por cerca de 50 mil euros.

O Daniel é o menino que desapareceu na Madeira em Janeiro, passando 3 dias no mato e sendo encontrado por 1 funcionário municipal no meio da floresta da Calheta e agora a mãe da criança foi ouvida, durante várias horas no sábado, pela polícia judiciária, chegou a sair em liberdade das instalações, mas acabou por ser detida, pouco depois.

Lídia Freitas é agora suspeita de encenar o rapto do próprio filho, alegadamente com o objetivo de vender a criança.

À PJ a mãe da criança terá confessado que participou no desaparecimento do filho, em janeiro, durante o interrogatório, tendo sido constituída arguida e passado a noite detida no Estabelecimento Prisional do Funchal para na segunda-feira ser presente a um juiz, para prestar declarações.

Para já, sabe-se apenas que a mãe confessou ser ela quem levou o menor para outra pessoa, cuja identidade ainda não é conhecida, e que o pai nada sabia desses planos.

A reviravolta do caso do menino da Madeira, mediatizado na altura, pela surpresa que causou ao próprio médico que analisou a criança após 3 dias no mato, deve-se a uma queixa por violência doméstica apresentada pela própria Lídia Freitas, de 24 anos, contra o agora ex-companheiro, Carlos Abreu Sousa com 26 anos.

A mulher terá saído de casa na última terça-feira para se separar do marido e levou Daniel e a irmã com ela, para se juntar a um novo namorado.