MAC OBRIGADA A DIMINUIR PARTOS

A Maternidade Alfredo da Costa tem 58 camas para as grávidas, mas só vai manter 30 Foto: PEDRO CATARINO
A Maternidade Alfredo da Costa tem 58 camas para as grávidas, mas só vai manter 30 Foto: PEDRO CATARINO
A Maternidade Alfredo da Costa tem 58 camas para as grávidas, mas só vai manter 30 Foto: PEDRO CATARINO
A Maternidade Alfredo da Costa tem 58 camas para as grávidas, mas só vai manter 30
Foto: PEDRO CATARINO

Profissionais contra decisão da direção hospitalar que interpôs recurso, junto como ministério, da decisão judicial em manter unidade a funcionar.
A Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, foi obrigada a reduzir para metade o número de partos por decisão da administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), ao qual a unidade está agregada.
A maternidade tem 58 camas destinadas às puérperas (mulheres que acabaram de ter os filhos). Ao que o CM apurou, todas as camas estiveram ocupadas em julho. Porém, a administração decidiu manter apenas 30 camas, o número mínimo aceite pelo tribunal que julgou a providência cautelar para travar o fecho da unidade.
Ao manter 30 camas, ficam de fora 28, o que, segundo médicos e enfermeiros ouvidos pelo CM, é um evidente subaproveitamento da capacidade instalada e dos recursos disponíveis.
As fontes afirmam que a diminuição do número de grávidas atendidas na maternidade se deve à falta de referenciação por parte dos outros hospitais. Acrescentam que a diminuição dos atendimentos satisfaz a intenção do ministério, que quer fechar a maternidade antes da abertura do novo Hospital de Todos os Santos.