O presidente da Caixa Geral de Depósitos garantiu esta segunda-feira que está tranquilo relativamente à exposição do banco público ao Grupo Espírito Santo, que rondará os 300 milhões de euros.
Numa declaração à margem dum evento em Lisboa, José de Matos afirmou que os decisores políticos têm razões para estar tranquilos e que ele está tranquilo, mesmo depois das preocupações manifestadas pelos partidos da oposição quanto a esta matéria. Ainda assim, o presidente do banco público admitiu que a entidade que lidera pode vir a sentir algum impacto com o processo de reestruturação em curso no GES, que vive um momento conturbado e revela dificuldades em cumprir as suas obrigações financeiras, mas garantiu que está a trabalhar para minimizar esses efeitos.
A ministra das Finanças já a semana passada no Parlamento também procurou tranquilizar os deputados quanto à exposição da CGD ao GES, assegurando que a solidez da Caixa Geral de Depósitos não está minimamente ameaçada. Maria Luiz Albuquerque disse na altura que “tal como em todos os bancos, há credores que não vão pagar, mas não há uma exposição que coloque em causa a solidez da CGD”.