JUDICIÁRIA REGRESSA AO CASO MADDIE

Kate e Gerry McCann, pais de Maddie, foram considerados suspeitos na investigação inicial da PJ (Foto de Sérgio Lemos)
Kate e Gerry McCann, pais de Maddie, foram considerados suspeitos na investigação inicial da PJ (Foto de Sérgio Lemos)
Kate e Gerry McCann, pais de Maddie, foram considerados suspeitos na investigação inicial da PJ (Foto de Sérgio Lemos)
Kate e Gerry McCann, pais de Maddie, foram considerados suspeitos na investigação inicial da PJ (Foto de Sérgio Lemos)

A Polícia Judiciária destacou seis inspetores para fazerem diligências em Portugal, no âmbito do desaparecimento de Maddie, na Praia da Luz, Algarve, em maio de 2007, na sequência da investigação que a Scotland Yard está a fazer a partir de Inglaterra. A decisão surge na sequência de uma carta rogatória enviada para a Procuradoria-Geral da República no mês passado – e, estas diligências, apurou o CM, prendem-se com uma linha de investigação que aponta para redes pedófilas que atuam na zona do Algarve.
O relançar de toda a investigação resulta da intervenção direta do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que levou à ‘Operação Grange’, da Polícia Metropolitana de Londres. E Portugal foi um dos 31 países a receber uma carta rogatória no sentido de realizar diligências.
“As autoridades britânicas fizeram chegar uma carta rogatória a Portugal, que foi remetida pelo Ministério Pública à Polícia Judiciária, para cumprimento nos termos habituais”, explicou ontem ao CM Pedro do Carmo, diretor nacional adjunto da PJ, sem adiantar mais pormenores. Assim, investigadores da Diretoria de Faro da PJ foram destacados para diligências que podem passar por inquirir testemunhas.
A linha de investigação da Scotland Yard aponta para a tese de rapto, num contexto de pedofilia. Durante os últimos meses, os investigadores têm revisto todas as pistas e cruzado informações sobre o caso, no sentido de apurar o que de facto aconteceu a 3 de maio de 2007. Foi no âmbito desses novos resultados que surgiu a necessidade de ouvir cerca de 40 pessoas, algumas das quais portuguesas.
Em território nacional, no entanto, o processo só poderá ser novamente aberto, pelo MP, se houver novas provas depois da inquirição das testemunhas.