Lisboa, 10 mai (Lusa) – O secretário-geral comunista reiterou hoje o “não” ao euro, desvinculando-se também dos Programas de Estabilidade e Nacional de Reformas do Governo PS, e referiu-se até a uma futura nova moeda portuguesa.
Numa sessão pública intitulada “A libertação do país da submissão ao Euro, condição para o desenvolvimento e soberania nacional”, Jerónimo de Sousa, ladeado pelos economistas João Ferreira do Amaral e Jorge Bateira, entre outros, identificou a banca sob controlo público, a renegociação da dívida e a saída do euro como prioridades para o desenvolvimento soberano de Portugal.
“Opusemo-nos e contribuímos para a derrota do projeto de resolução do CDS na discussão sobre o Programa de Estabilidade e do Plano Nacional de Reformas, que insidiosamente procurava branquear as suas responsabilidades e promover a política de exploração, e reverter a reposição de rendimentos e direitos, mas demarcamo-nos desses documentos que o Governo enviou para a Comissão Europeia, que são da responsabilidade do PS e do seu Governo, bem como de todos os instrumentos de ingerência, de controlo e de dominação da UE sobre os estados membros”, disse.