Seis maternidades fecharam no País nos últimos sete anos devido a uma política de contenção de despesas. Elvas foi a primeira cidade que perdeu, a 12 de junho de 2006, o bloco de partos, uma medida que suscitou grande contestação pública. Outras cidades também ficaram sem blocode partos público: Barcelos, Mirandela, Chaves, Figueira da Foz e, há duas semanas, Torres Vedras.
Segundo o CM apurou, todas as providências cautelares interpostas pelas autarquias como medida para travar o fecho das maternidades foram “perdidas”. O número de bebés portugueses que nasceu no Centro Materno-Infantil de Badajoz, no âmbito do acordo de Portugal e Espanha devido ao fecho da sala de partos de Elvas, em junho de 2006, ascende a 1323, dos quais sete crianças de janeiro a maio deste ano.
O ministro da Saúde de então, Correia de Campos, justificou o fecho das maternidades com a questão da segurança, referindo que o número mínimo de partos por ano para manter o bloco de partos em funcionamento seriam1500.