Lisboa, 17 nov (Lusa) – O processo de análise da idoneidade dos gestores de instituições financeiras está sempre em aberto, salientou hoje o governador do Banco de Portugal, admitindo voltar a avaliar a liderança de José Maria Ricciardi no BES Investimento.
Questionado na comissão de inquérito parlamentar à gestão do BES/GES sobre as razões que levaram o Banco de Portugal a insistir no afastamento dos elementos da família Espírito Santo dos órgãos sociais do Banco Espírito Santo (BES), mas permitindo a permanência de Ricciardi na liderança do BES Investimento, Carlos Costa deixou no ar a possibilidade de voltar a analisar a matéria.
“Ricciardi, tal como os outros elementos da famílias Espírito Santo, foram afastados dos órgãos de gestão do BES. [Ficou decidido que] os elementos da família que continuavam nas filiais, enquanto não fosse provada a falta de idoneidade, ficavam”, afirmou.