IMIGRANTES VIGIAM MENOS A GRAVIDEZ DO QUE PORTUGUESAS

LusaViseu, 09 nov (Lusa) — Um estudo feito por investigadores do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) aponta a barreira linguística como um dos principais fatores que levam as imigrantes a vigiarem menos a gravidez do que as portuguesas.

Realizado por Carlos Pereira e Emília Coutinho, da Escola Superior de Saúde do IPV, o estudo durou dois anos e baseou-se em entrevistas presenciais a 3.232 grávidas (2.326 portuguesas e 906 imigrantes), em 32 maternidades e hospitais dos 18 distritos de Portugal Continental.

Se 86,8% das grávidas portuguesas fazem uma adequada vigilância da gravidez, essa percentagem desce para 71,7% no caso das imigrantes, concluiu o estudo.