Os trabalhadores do setor público do Quebec iniciam uma greve de três dias, encerrando escolas e afetando os cuidados de saúde. O ministro do Trabalho da província, Jean Boulet, nomeou um moderador para ajudar nas negociações dos contratos.
Cerca de 420 mil membros de um grupo de sindicatos do setor público do Quebec, conhecido como ‘Frente Comum’, abandonaram o trabalho na terça-feira, 21 de novembro, para aderirem a uma greve de três dias com impacto nas redes de saúde, educação e serviços sociais da província.
Foram marcadas manifestações à porta de escolas, hospitais e outros edifícios públicos em toda a província, incluindo em Montreal, Sherbrooke, Saguenay, Cidade do Quebec e na região de Outaouais.
Steven Le Sueur, presidente da Associação Profissional de Professores do Quebec, disse que apesar de as negociações já durarem um ano, os sindicatos estão longe de um novo acordo coletivo com o Governo.
Menos de 24 horas antes do início da greve, o ministro do Trabalho do Quebec, Jean Boulet, nomeou um moderador para ajudar nas negociações contratuais com o grupo de sindicatos. A medida foi tomada a pedido da ‘Frente Comum’ que rejeitou um aumento salarial de 10,3% em cinco anos e um pagamento único de mil dólares para cada trabalhador.
Os sindicatos não disseram publicamente se apresentaram uma contraproposta, mas as exigências anteriores incluíam um contrato de três anos com aumentos anuais ligados à taxa de inflação.
A Presidente do Conselho do Tesouro do Quebec, Sonia LeBel, disse que há algumas exigências que o Governo provincial simplesmente não pode satisfazer devido à falta de trabalhadores.