Alcochete, Setúbal, 06 jul (Lusa) – O vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP defendeu hoje que o Governo moveu-se pelo “interesse nacional” ao distanciar-se da Grécia, ao contrário de António Costa que teria deitado “fora os esforços dos portugueses” por “solidariedade ideológica”.
Apontando contradições a António Costa face à Grécia, Paulo Portas defendeu que, se o líder socialista “fosse primeiro-ministro, mal o Syriza ganhou tinha corrido a fazer solidariedade ideológica e de caminho aproximava Portugal do problema, não separava o caso português dessa instabilidade, e deitava fora os esforços dos portugueses e da capacidade de os portugueses recuperarem os seus rendimentos”.
Paulo Portas falava na abertura das jornadas parlamentares conjuntas de PSD e CDS-PP, em Alcochete, numa intervenção em que enumerou os responsáveis europeus que são socialistas e recomendando ao secretário-geral do PS que se queixe da política europeia, em primeiro lugar, a esses dirigentes que pertencem à sua família.