Lemon, descansam no calor – Zoológico de Toronto, 2 agosto, 2012. (The
Canadian Press/Nathan Denette)
Um projeto de uma fábrica de energia para construção em 2014, vai transformar estrume em eletricidade para a rede elétrica do Ontário, depois de um processo de 50 dias de “digestão”. A fábrica de energia pretende aproveitar a energia de excrementos ao usar 3.000 toneladas de estrume de rinocerontes e outros grandes animais no zoológico, bem como 14 mil toneladas de resíduos de mercearia e dividi-lo para produzir uma combinação de eletricidade, calor e fertilizantes. A mistura de resíduos irá ser introduzida numa câmara de digestão anaeróbica – que é mantida à mesma temperatura como o estômago de uma vaca – e milhões de bactérias quebram lentamente o desperdício. “A mistura é constantemente mexida”, disse Daniel Bida, diretor executivo do projeto ZooShare. Depois de cerca de dois meses, o resultado é um produto de fertilizante e uma combinação de metano e dióxido de carbono. Os gases são então queimados para produzir eletricidade. O projeto deu recentemente um passo em frente para ser uma realidade, quando a ZooShare Biogas Cooperative assinou um contrato de 20 anos com a Autoridade da Energia do Ontário. A rede elétrica do Ontário irá receber a energia equivalente ao que 250 casas consomem a cada ano, informou Bida. Estima-se que a fábrica vá ter um custo de 5,4 milhões de dólares e será construída nos terrenos do Jardim Zoológico de Toronto. A ideia para a fábrica de transformação de estrume em eletricidade veio do próprio Zoológico de Toronto, que procurou por projetos compatíveis, ao longo dos anos.