FRELIMO DEVIA TER TRAVADO “ÓDIO RACISTA” CONTRA CISTAC — MEDIADOR MOÇAMBICANO

LusaMaputo, 05 mar (Lusa) – O académico moçambicano Lourenço do Rosário, mediador do diálogo entre a Frelimo e a Renamo, considerou hoje que o partido no poder devia ter travado o “ódio racista” contra o constitucionalista Gilles Cistac, assassinado na terça-feira em Maputo.

“O meu partido, quando digo meu partido sabem a que partido me refiro, porque sou da Frelimo, devia ter parado com o ódio racista que se incentivou contra o professor Gilles Cistac”, afirmou Rosário, reitor da Universidade A Politécnica, numa declaração que antecedeu a oração de sapiência de abertura do ano letivo neste estabelecimento.

O académico afirmou que há, moralmente, uma relação de causa-efeito entre os comentários negativos feitos por analistas políticos afetos à Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) e a morte do constitucionalista Gilles Cistac, de origem francesa, adiantando ainda que o jurista terá sido assassinado pelos seus posicionamentos públicos.