(THE CANADIAN PRESS/Frank Gunn)
O presidente Rob Ford sofreu um revés nas sondagens, no meio de novas alegações de abuso de substâncias e mau comportamento.
Uma nova sondagem feita pela Forum Research descobriu que Ford caiu, pela primeira vez, para o terceiro lugar na corrida para presidente, com apenas 22 por cento dos entrevistados a dizerem que vão votar nele em outubro, em comparação com 33 por cento para Olivia Chow, 27 por cento para John Tory, seis por cento para Karen Stintz e cinco por cento para David Soknacki.
A sondagem foi realizada um dia depois de Ford ter anunciado uma licença para procurar tratamento para o abuso de substância, no seguimento de notícias publicadas a sugerir que ele estava, uma vez mais, a fazer uso de drogas ilícitas e a beber em excesso.
O número de entrevistados que afirmaram que votariam em Ford caiu 5 por cento, em comparação a uma sondagem semelhante realizada há duas semanas, e 13 por cento, em relação a uma outra sondagem que foi conduzida em 24 de fevereiro.
A sondagem procurou também saber junto dos entrevistados se eles achavam que Ford deveria demitir-se e quase dois terços (63 por cento) indicaram que ele deveria, embora esse número tivesse subido apenas três por cento, relativamente a uma sondagem similar em dezembro.
Continuando a tendência, o índice de popularidade de Ford também foi atingido, caindo para 38 por cento, em comparação com os 46 por cento que aprovavam o trabalho que ele estava a fazer, à data de 14 de abril. John Tory reuniu o índice de popularidade mais alto, com 69 por cento, em comparação com 58 por cento para Olivia Chow, 56 por cento para David Soknacki e 47 por cento para Karen Stintz.
A sondagem da Forum descobriu que com Ford fora da equação, Chow ainda ganharia, com a ex-deputada do NDP a colher 34 por cento dos votos, contra 32 por cento para Tory, seis por cento para Stintz e seis por cento para Soknacki. Enquanto isso, um total de 22 por cento dos entrevistados admitiram que não sabem em quem eles votariam em caso de uma corrida a quatro.
A sondagem telefónica, feita de forma aleatória a 888 Torontenses, tem uma margem de erro de três pontos percentuais.