FORD CANCELA DEBATE SOBRE O CASINO DE TORONTO

O presidente Rob Ford fala com jornalistas, numa conferência de imprensa na Câmara Municipal de Toronto, em 16 de maio de 2013. (CityNews)
O presidente Rob Ford fala com jornalistas, numa conferência de imprensa na Câmara Municipal de Toronto, em 16 de maio de 2013. (CityNews)
O presidente Rob Ford fala com jornalistas, numa conferência de imprensa na Câmara Municipal de Toronto, em 16 de maio de 2013. (CityNews)
O presidente Rob Ford fala com jornalistas, numa conferência de imprensa na Câmara Municipal de Toronto, em 16 de maio de 2013. (CityNews)

O presidente Rob Ford cancelou uma reunião especial da Assembleia Municipal, prevista para a próxima semana, em que se iria debater a construção de um casino em Toronto.
Ford tomou esta decisão depois de o ministro das Finanças do Ontário, Charles Sousa, ter anunciado que não iria dizer, até à data dessa reunião, qual a receita que a cidade iria obter com o funcionamento de um casino.
“Eu não estou casado com um casino. Eu não fiz campanha por um casino. Se a província não concorda com [100 milhões para Toronto], então o acordo está morto. Não vamos continuar com o debate sobre o casino.”
Sousa disse que Toronto deve decidir se quer um casino com base nos seus méritos, e não na taxa de hospedagem. Mas o crítico Michael Prue (NDP) disse que os vereadores não podem tomar uma decisão sobre o casino sem ter todas as informações.
Em março, a Ontario Lottery and Gaming Corporation (OLG) foi ordenada pela primeira-ministra Kathleen Wynne a rever a sua fórmula de receitas de financiamento e apresentar um relatório ao governo, insistindo que Toronto não teria um acordo especial.
Houve relatos de que a OLG estava a oferecer à cidade entre 50 e 100 milhões de dólares/ano em taxas de hospedagem, um número que ofusca outras municipalidades.
Num relatório, em abril, do administrador da cidade de Toronto, Joe Pennachetti, recomendou uma divisão de receitas de jogo (50-50) com a província, o que significaria até 148 milhões de dólares/ano, com uma garantia mínima de 100 milhões/ano.