Lisboa, 04 set (Lusa) — A Fenprof acusou os colégios privados de exercerem “pressões ilegais” sobre os professores, para que assinem declarações de adesão ao contrato coletivo de trabalho acordado com a Federação Nacional de Educação (FNE), mas a associação dos particulares nega intimidações.
Graça Sousa, da Federação Nacional de Professores (Fenprof), disse à Lusa que “há uma grande agitação nos estabelecimentos particulares entre os professores”, porque, afirmou a dirigente sindical, estarão a ser alvo de pressões ilegais por parte das direções dos colégios onde lecionam, para que assinem uma declaração ao novo contrato coletivo de trabalho (CCT), assinado em julho pela FNE e pela Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).
A Fenprof denunciou ainda pressões para que os docentes assinem adendas aos contratos individuais de trabalho que são ilegais e “ultrapassam o enquadramento jurídico previsto no Código do Trabalho”.