FALTAM CERCA 100 NOVOS INSPETORES DO TRABALHO

ACTAs carências foram admitidas pelo próprio inspetor-geral do trabalho, Pedro Pimenta Braz afirma que a Autoridade para as Condições do Trabalho está com dificuldades no terreno por falta de meios humanos, defendendo que o ideal seria entrarem todos os anos entre 10 a 15 novos inspetores.
Estas declarações feitas na subcomissão da Igualdade, na Assembleia da República, onde foi para falar sobre “Igualdade de Género em tempos de crise”, deu conta que a instituição está a atravessar uma fase complicada e tem falta de meios humanos, revelando que trabalham atualmente cerca de 840 pessoas, das quais 329 são inspetores no terreno e 35 são dirigentes e esse total deve diminuir até ao final do ano, até aos 290 a 295 inspetores porque em carteira existe um conjunto de pessoas que pediram aposentações e deverão começar a sair no final deste mês.
Os rácios da Organização Internacional de Trabalho (OIT) para a população ativa portuguesa apontam para um inspetor por cada dez mil portugueses e sendo assim, a ACT precisava de contar atualmente com mais de 500 inspetores.