Os militares no ativo e na reforma manifestam-se na capital portuguesa num desfile que termina junto à Assembleia da República, para alertar a sociedade para a realidade das forças armadas, na sequência dos cortes de rendimentos, que se traduz por exemplo, nos pedidos feitos ao Instituto de Ação Social das Forças Armadas que terá recebido 611 pedidos de ajuda no ano passado para dívidas fiscais, despesas escolares e de saúde.
Para a Associação de Oficiais das Forças Armadas que apoia o protesto muitos militares não puderam sequer confirmar a presença na marcha porque as despesas de deslocação não lhes permitem sequer fazer isso, mas o estado de espírito que prevalece entre os militares e as suas famílias revelam apoio à iniciativa.
Os militares pretendem que esta marcha seja serena e as faixas negras utilizadas, apenas um acto demonstrativo do descontentamento.
A manifestação é convocada por três estruturas, entre elas, a Associação de Praças.