EXIGIDA AUDITORIA ÀS FARMÁCIAS

Paulo Macedo (esq.), António Almeida (Fundação EDP) e Francisco Ramos (IPO de Lisboa, à dir.) (Foto de ANDRE KOSTERS/LUSA)
Paulo Macedo (esq.), António Almeida (Fundação EDP) e Francisco Ramos (IPO de Lisboa, à dir.) (Foto de ANDRE KOSTERS/LUSA)
Paulo Macedo (esq.), António Almeida (Fundação EDP) e Francisco Ramos (IPO de Lisboa, à dir.) (Foto de ANDRE KOSTERS/LUSA)
Paulo Macedo (esq.), António Almeida (Fundação EDP) e Francisco Ramos (IPO de Lisboa, à dir.) (Foto de ANDRE KOSTERS/LUSA)

Estão a decorrer três processos distintos de fiscalização de receitas médicas no sentido de serem detetadas irregularidades por parte de médicos ou farmacêuticos que conduzam o doente à compra de medicamentos mais caros. Contudo, para o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, estas ações são insuficientes, devendo ser realizada uma auditoria nacional às farmácias.
Ontem, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, garantiu que não admite que “não sejam disponibilizados os medicamentos mais baratos aos portugueses”. Paulo Macedo acrescentou que decorre uma auditoria da autoridade de controlo do medicamento, Infarmed, a 300 farmácias sobre “trocas indevidas” de medicamentos, em que o médico receita um genérico e o farmacêutico vende um remédio mais caro.
O processo inclui ainda a análise de “denúncias de situações concretas de trocas indevidas”. Paulo Macedo acrescentou que a fiscalização inclui casos da entrega de receitas médicas “com o assinalar de exceção para poder prescrever por marca, práticas que a Ordem dos Farmacêuticos diz que também são indevidas”.
A Ordem dos Médicos defende, contudo, que também seja realizada uma auditoria a nível nacional no Centro de Conferência de Faturas para comparar dados da prescrição e da venda, no sentido do “esclarecimento definitivo de toda a verdade”.