EUA: ATIRADOR OBCECADO POR ATAQUE DE 11/9

A polícia nas instalações da Marinhaem Washington onde ocorreu o tiroteio, não muito longe do Capitólio e da Casa Branca. (JOSHUA ROBERTS / REUTERS)
A polícia nas instalações da Marinhaem Washington onde ocorreu o tiroteio, não muito longe do Capitólio e da Casa Branca. (JOSHUA ROBERTS / REUTERS)
A polícia nas instalações da Marinhaem Washington onde ocorreu o tiroteio, não muito longe do Capitólio e da Casa Branca. (JOSHUA ROBERTS / REUTERS)
A polícia nas instalações da Marinhaem Washington onde ocorreu o tiroteio, não muito longe do Capitólio e da Casa Branca.
(JOSHUA ROBERTS / REUTERS)

O atirador Aaron Alexis, morto a tiro pela polícia na segunda-feira após ter matado 12 pessoas e ferido oito num edifício da Marinha dos EUA em Washington, estava transtornado e obcecado pelos ataques de 11de setembro de 2001.
O ex-reservista da Marinha, de 34 anos, contou à polícia, após um incidente em 2004 (disparos contra um carro) em Seattle, que esteve em Nova Iorque durante os ataques de 11/9, que o deixaram completamente “transtornado”. O seu pai afirmou então que o filho tinha problemas associados com stress pós-traumático depois de ter sido um “participante ativo” nos dolorosos trabalhos de resgate das vítimas. O cenário dantesco em que trablhou durante semanas nunca mais o abandonou e, segundo os media, Alexis sofria de paranoia, distúrbios do sono e ouvia vozes.
Filho de uma família afro americana, Alexis nasceu em Queens, Nova Iorque, tendo entrado na Marinha em 2007.
Em Forth Worth (Texas), onde chegou a ser detido após novo incidente com arma de fogo, trabalhou num restaurante tailandês e meditou em templos budistas. Apesar do historial de problemas com a lei, recebeu medalhas de mérito, mas foi forçado a deixar a Marinha em 2011 devido a mau comportamento. Recentemente, havia sido admitido numa empresa que presta serviço àquele ramo militar e tinha um cartão válido de acesso.