ESTUDO DIZ QUE NÚMERO CRESCENTE DE PAIS CANADIANOS OPTAM POR EDUCAÇÃO ESCOLAR EM CASA

Hannelore Romeike trabalha com Damaris Romeike, 3, na sua casa em Morristown, Tennessee. Foto de arquivo. (AP Photo / Wade Payne)
Hannelore Romeike trabalha com Damaris Romeike, 3, na sua casa em Morristown, Tennessee. Foto de arquivo. (AP Photo / Wade Payne)
Hannelore Romeike trabalha com Damaris Romeike, 3, na sua casa em Morristown, Tennessee. Foto de arquivo. (AP Photo / Wade Payne)
Hannelore Romeike trabalha com Damaris Romeike, na sua casa em Morristown, Tennessee. Foto de arquivo.
(AP Photo / Wade Payne)

Um número crescente de famílias canadianas estão a escolher a educação escolar em casa para os seus filhos, de acordo com um novo estudo do Instituto Fraser, noticiou a Canadian Press.

Este indica que 21.662 crianças canadianas foram registadas como alunos que estudam em casa em 2012, um aumento de 29 por cento ao longo de um período de cinco anos, mas reconhece que há mais crianças com escolarização em casa não registadas oficialmente.

O estudo divulgado na terça-feira sugere que, embora as decisões de opção por escola em casa no passado foram impulsionadas por ideologia ou religião, as famílias estão agora a escolher a opção por razões mais pragmáticas.

Por exemplo, o ensino doméstico corresponde a circunstâncias pessoais, como ter filhos em atividades extracurriculares demoradas, uma criança com uma dificuldade de aprendizagem ou de saúde, ou porque a família vive num local remoto ou viaja extensivamente.

O estudo observa que os responsáveis políticos estão atentos ao aumento dos números, com pelo menos cinco províncias a atualizarem ou ampliarem os regulamentos de “homeschooling” desde 2007.

Todas as províncias exigem que os pais registem ou notifiquem as autoridades do seu ensino em casa. Três províncias – Alberta, Saskatchewan e Quebec – exigem a apresentação de um plano de educação formal e evidências do progresso do aluno.

O Instituto Fraser refere que a pesquisa no Canadá e nos Estados Unidos tem consistentemente constatado que os alunos que estudam em casa registam percentis mais elevados em comparação com as crianças de escolas públicas em testes padronizados em leitura, escrita e matemática.