Ponta Delgada, Açores, 12 set (Lusa) — A ex-presidente do conselho de administração da Sata Air Açores Berta Cabral afirmou na sexta-feira, na comissão de inquérito ao grupo Sata, que a saída de trabalhadores durante a sua gestão se deveu à “debilidade financeira” e à “estrutura sobredimensionada”.
Numa sessão em que o PSD não colocou perguntas e PS, CDS e BE consideraram terem ficado questões por esclarecer, Berta Cabral, que esteve à frente da empresa entre 1994 e 1995, sublinhou que a redução do efetivo — 90 pessoas, por rescisão por mútuo acordo ou com reforma antecipada – foi uma das medidas tomadas no âmbito da reestruturação da Sata e “já estava em curso” quando assumiu funções.
“A Sata tinha trabalhadores a mais para o volume de negócios que tinha na altura”, afirmou, em Ponta Delgada, acrescentando que se tratou de “pessoas de elevado nível etário” e “desatualizadas para os desafios da empresa”, como uma maior informatização.