O 18.º Encontro de Estátuas Vivas de Espinho decorre a 14 e 15 de junho e vai ter a concurso nas ruas da cidade 41 artistas de imobilidade, além de cinco recordistas e outros convidados de Espanha, Hungria e França.
O evento criado em 1997 quer incentivar e divulgar a criação artística nas artes performativas”, afirmando-se como mais uma “festa da criatividade” e todos os anos assistem a esta iniciativa milhares de pessoas que, independentemente da sua idade e formação cultural e estética, revelam um grande fascínio pelas performances de imobilidade expressiva e estabelecem com os artistas uma comunicação intensa e cúmplice.
O programa do dia 14 é marcado pelo “Lu(g)ar de Estátuas”, que concentra na praça em frente à Câmara Municipal de Espinho diversos artistas premiados em anteriores edições do evento.
Um dos participantes nessa performance será António Gomes Santos, que, enquanto recordista mundial da imobilidade e membro do júri, tem dado “um contributo insubstituível ao bom êxito da iniciativa”.
O domingo fica reservado para a competição propriamente dita, na qual os participantes irão – individualmente ou em dupla – recriar personagens e contextos como “A Rapunzel”, “Cristo Redentor”, “Padeira de Aljubarrota”, “Rodas e advogados andam sempre bem untados”, “Estátua da Liberdade”, “São rosas, meu senhor”, “Id, Ego e Superego”, “Ilusão ótica de levitação-meditação” e muitas outras.
Entre as regras do concurso, inclui-se a de que os participantes “que consigam manter a qualidade plástica da sua estátua” terão direito a duas pausas de 10 minutos em todo o período das 15:30 às 18:00.
Para escolha dos três vencedores da prova, os principais critérios de seleção são o rigor da execução plástica, a efetiva imobilidade e a originalidade da performance.