No final de março de 2024, o Toronto District School Board (TDSB), o Peel District School Board (PDSB), o Toronto Catholic District School Board (TCDSB) e o Ottawa-Carleton District School Board (OCDSB) anunciaram uma ação judicial conjunta de 4,5 mil milhões de dólares contra as populares plataformas de redes sociais.
A 28 de maio, aliaram-se a estas ações judiciais o Dufferin-Peel Catholic District School Board (DPCDSB), York Catholic District School Board (YCDSB), Trillium Lakeland District School Board (TLDSB), Ottawa Catholic District School Board (OCSB), and the District School Board of Niagara (DSBN). A Holy Name of Mary College School de Mississauga e a Eitz Chaim de Toronto também se juntaram a esta causa.
As acções judiciais apresentadas pelas direcções e escolas alegam que os meios de comunicação social alteram a forma de pensamento das crianças e interferem no seu comportamento e processo de aprendizagem. Tudo isto afeta também os educadores que se têm de readaptar constantemente para satisfazer as necessidades dos alunos.
O objetivo é apelar aos gigantes das redes sociais para que reformulem os seus produtos de modo a manter os estudantes em segurança.
Um porta-voz da Meta Inc. referiu que estão a trabalhar ativamente para a utilização segura e controlada das redes sociais pelos mais novos. Disse já terem sido desenvolvidas ferramentas que permitem aos pais decidir quanto tempo os filhos utilizam as redes e que fazem o envio de notificações que incentivam os adolescentes a fazer pausas na utilização. Acrescenta também que investiu em tecnologia que encontra e remove conteúdo relacionado com suicídio, automutilação ou distúrbios alimentares.
Um porta-voz do TikTok disse que a sua equipa de “profissionais de segurança” avalia continuamente as práticas para apoiar o bem-estar dos adolescentes, enquanto o Snapchat disse que está satisfeito com o papel que desempenha para ajudar os amigos a manterem-se ligados enquanto enfrentam os desafios da adolescência.
Nenhuma das alegações foi provada em tribunal.
Também nos Estados Unidos centenas de direções de escolas de diferentes estados lançaram processos semelhantes contra as empresas das redes sociais.