Escândalo em Paris: Treinadora da seleção de futebol feminino afastada dos jogos

Foto: Sportnet.ca

O tempo de Bev Priestman nos Jogos Olímpicos de Paris terminou antes da cerimónia de abertura.

O Canada Soccer suspendeu a treinadora da sua seleção feminina até ao final dos Jogos Olímpicos, no meio de um escândalo de espionagem por drones.

O Comité Olímpico Canadiano acrescentou, num comunicado, que o assistente Andy Spence irá liderar as atuais medalhadas de ouro durante o resto do torneio.

A suspensão da treinadora decorreu depois de dois membros da equipa terem sido mandados para casa por alegadamente terem usado um drone para espiar os treinos da Nova Zelândia, primeira equipa adversária do Canadá em Paris.

O Comité Olímpico da Nova Zelândia queixou-se à unidade de integridade do COI e  na quarta-feira, dia 24 de julho, a assistente técnica Jasmine Mander e o analista Joseph Lombardi foram suspensos imediatamente. Na altura, a treinadora Priestman decidiu  não treinar a partida de abertura.

O escândalo acabou por retirar o brilho da vitória, por 2 – 1 no jogo de estreia, quinta-feira, dia 25 de julho, no mesmo dia em que a treinadora foi afastada.

Priestman assumiu o comando das mulheres canadianas a um de novembro de 2020, e assinou uma extensão de contrato até a Copa do Mundo Feminina de 2027.

A FIFA disse que o seu comité disciplinar abriu um processo contra os três indivíduos e o Canada Soccer.

O Canadá, número 8 no ranking mundial, enfrentará a França, segunda colocada no ranking, no domingo em Saint-Etienne.