ENTREVISTA – PRIMEIRO-MINISTRO DIZ QUE COMBUSTÍVEIS CAROS SÃO BONS PARA O AMBIENTE

Passos Coelho disse ontem na entrevista esperar que o período de emergência termine até junho de 2014
Passos Coelho disse ontem na entrevista esperar que o período de emergência termine até junho de 2014
Passos Coelho disse ontem na entrevista esperar que o período de emergência termine até junho de 2014
Passos Coelho disse ontem na entrevista esperar que o período de emergência termine até junho de 2014

Pedro Passos Coelho disse ontem que o Governo irá discutir a redução do IVA na restauração no Conselho de Ministros de hoje e no extraordinário de domingo: “Não está excluído, mas não quero alimentar essa expectativa”, respondeu o primeiro-ministro durante o programa da RTP1 ‘O País Pergunta’.
Questionado por um painel selecionado de 20 portugueses de todo o País, Passos Coelho manteve um discurso em que foi reconhecendo que os portugueses enfrentam enormes dificuldades, mas o Governo não pode reduzir os sacrifícios – e os impostos –porque “temos de viver comum envelope fechado” e “não temos mais dinheiro para gastar”.
Na questão dos preços dos combustíveis, por exemplo, o chefe do Governo assumiu que “estão caros”, mas que o Estado não pode prescindir “dessa taxação”, e que isso também é bom “em termos ambientais”.
Dizendo esperar que o atual “período de emergência ”termine até junho de 2014, depois de considerar que a “fatura mais pesada” da crise está a ser paga pela classe média, o primeiro-ministro afirmou que as medidas que estão a ser adotadas “não têm uma razão casuística”.
Sobre o ‘caso Rui Machete’, Passos Coelho diz que “não há nada de grave no comportamento” do ministro em relação ao BPN ou a Angola – e que “ninguém está livre de dar uma explicação menos feliz”. Por isso, “nunca aceitaria a demissão de nenhum ministro”.