Lisboa, 16 jun (Lusa) — O Governo vai alterar o modelo de financiamento do ensino artístico, integrando as verbas pagas às escolas no Orçamento do Estado e excluindo-as do financiamento comunitário, mas as instituições recusam como contrapartida a redução do valor pago por aluno.
As escolas do ensino artístico especializado (EAE) tiveram conhecimento da intenção do Governo através de comunicados de entidades patronais do setor privado — Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e Ensemble — mas temem as consequências da proposta do Governo.
Disso mesmo deram hoje conta aos deputados da comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, onde diretores de algumas escolas artísticas e representantes do Movimento Reivindicativo do EAE foram ouvidos, integrados numa comitiva da Federação Nacional dos Professores (Fenprof).