Muxima, Angola, 06 set (Lusa) – A epidemia do Ébola e a “tolerância zero” com os excessos, como álcool e na estrada, marcam a anual peregrinação à “Mamã Muxima”, o maior centro mariano da África subsaariana, que começa hoje no norte de Angola.
De acordo com informação das autoridades angolanas, mais de um milhão de fiéis são esperados até domingo naquele santuário, a 130 quilómetros de Luanda, estando em curso uma grande operação logística de apoio aos peregrinos, que chegam por via terrestre e fluvial.
Localizada na província do Bengo, a vila de Muxima – que na língua nacional quimbundo significa “coração” – foi ocupada pelos portugueses em 1589 que, dez anos depois, ali construíram uma fortaleza e a igreja de Nossa Senhora da Conceição, também conhecida como “Mamã Muxima”.