DOR E LUTO NA GALIZA

A Catedral de Santiago de Compostela foi pequena para acolher todos os que quiseram despedir-se das vítimas. Príncipes consolaram familiares
A Catedral de Santiago de Compostela foi pequena para acolher todos os que quiseram despedir-se das vítimas. Príncipes consolaram familiares
A Catedral de Santiago de Compostela foi pequena para acolher todos os que quiseram despedir-se das vítimas. Príncipes consolaram familiares
A Catedral de Santiago de Compostela foi pequena para acolher todos os que quiseram despedir-se das vítimas. Príncipes consolaram familiares

A Catedral de Santiago de Compostela encheu ontem para um comovido adeus às vítimas mortais da tragédia ferroviária da última quarta-feira.
A dor e o luto marcaram toda a cerimónia, sobressaindo, sobretudo, no final, quando os príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia, e o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, percorreram os bancos onde se sentavam dezenas de familiares das vítimas para lhes darem os pêsames e tentar consolá-los, um a um, abraçando-os e dirigindo-lhes palavras de ânimo.
Durante a homilia, o arcebispo de Santiago de Compostela, Julián Barrio, afirmou, referindo-se às vítimas da tragédia, que “Galiza e Espanha trazem-nos no coração”.
Das muitas individualidades que assistiram às exéquias oficiais, estiveram presentes, entre outros, vários ministros, como Alberto Ruiz-Gallardón (Justiça) e Ana Pastor (Fomento), além dos presidentes da Comunidade Autónoma da Galiza, Alberto Nuñez Feijóo, e de outras autonomias e municípios atingidos pela tragédia.
Quanto aos familiares das vítimas, chegaram em dois autocarros para participarem na cerimónia, rodeados por um forte dispositivo de segurança.
Dezenas de pessoas aguardaram em longas filas o acesso ao interior da catedral. No exterior, foram muitos os populares e peregrinos que improvisaram um altar para homenagear as vítimas, colocando flores, velas e outros objetos junto à porta principal da catedral.
Outras acompanharam a cerimónia através de um ecrã gigante instalado nas imediações da catedral, enquanto muitos habitantes se associaram às exéquias acendendo velas nas janelas das suas casas.