DOCENTES ACUSAM GOVERNO DE ASSINAR “CERTIDÃO DE ÓBITO” DOS POLITÉCNICOS

LusaCoimbra, 10 fev (Lusa) – Cerca de 40 docentes e sindicalistas concentraram-se hoje em Coimbra para protestar contra o Governo, que consideram estar a assinar “a certidão de óbito” do ensino politécnico, ao incumprir diretiva que obriga Estados a limitar a contratação a termo.

Os docentes exigem que o Governo “cumpra” a diretiva comunitária que estabelece limites ao recurso à contratação a termo e, ao mesmo tempo, alargue o período de transição do regime precário para o vínculo sem termo, disse aos jornalistas o coordenador da Fenprof, Mário Nogueira.

O período de transição leva a que os docentes sejam obrigados a concluir o doutoramento, sendo que a exigência do alargamento do prazo de transição prende-se com o não cumprimento das condições estabelecidas, nomeadamente a isenção do pagamento de propinas pelos doutorandos que exercem funções docentes e a dispensa de funções letivas, aclarou.