A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) gasta 882 622 euros em salários, por ano, com os membros da direção. O dirigente mais bem pago é Fernando Gomes (presidente): 222 736 euros brutos, verba que inclui o ordenado base (190 120),mais o subsídio de lojamento (32 616).
Logo a seguir, aparecemos ‘vices ’Humberto Coelho, Rui Manhoso e Carlos Coutada (114 142 euros/ano), e os diretores João Vieira Pinto, Pedro Pauleta e Pedro Dias (76 104 euros). A também diretora Mónica Jorge aufere 89 148 euros, dado que, segundo FPF, tem direito a subsídio de alojamento (13 044euros).
Os vice-presidentes Hermínio Loureiro e Elísio Carneiro Amorim não estão em exclusividade na federação, pelo que apenas têm direito a receber 204 euros em senhas de presença por cada reunião em que participem.
A definição dos montantes pagos à primeira direção profissional da FPF foi aprovada pela Comissão de Remunerações a 19 de março de 2012, numa reunião em que estiveram presentes, entre outros, Lourenço Pinto, Joaquim Evangelista, José Luís Arnaut (líder da AG) e Ernesto Ferreira da Silva (Conselho Fiscal). Na mesma ata, ficou ainda estabelecido que os membros da AG, conselhos de justiça e fiscal e comissão de remunerações recebem 204 euros em senhas de presença por cada reunião. Já os elementos dos conselhos de disciplina e arbitragem recebem 153 euros. A FPF tem um orçamento que ronda os 39 milhões de euros e no exercício relativo a 2013/14 prevê ter um lucro de 127 780.